Pequena contextualização histórica da cidade e da Escola

Histórico

Muritiba nasceu em 1559, quando exploradores portugueses e jesuítas atingiram a região de Cachoeira e São Félix, escalando a serra que margeia o Paraguaçu. Eles alcançaram o planalto e fundando uma povoação, iniciando a construção de dois templos e conventos. No início da colonização, eram três as nossas capitanias: a da Bahia, a de Ilhéus e a de Porto Seguro, que se constituíam em verdadeiros latifúndios, onde funcionavam justiça própria e arrecadação de tributos feitos pelos donatários.
Devido as naturais dificuldades e temendo um fragoroso fracasso, D.João III reduziu os raios de ação a pequenos núcleos que mesmo assim foram se desenvolvendo com lentidão, e muitas outras praticamente desapareceram, em decorrência de ataques de íncolas, ou então, conforme sabemos, de invasores estrangeiros.
Foi a partir da criação da Província da Bahia, tendo Salvador como sede do Governo Geral do Brasil, e como primeiro mandatário, conforme sabemos, Thomé de Souza, que a vida municipal propriamente dita começou, havendo sido solenemente instalada a cidade de Salvador no dia 13 de Junho de 1749. Foi portanto Salvador, o primeiro município brasileiro.
Naqueles tempos, existiam apenas as Vilas de Ilhéus e Porto Seguro, e diversos focos de povoamento ao longo da costa baiana. A colonização das terras fertilíssimas e mais produtores de cana-de-açúcar, foi se estendendo, mais notadamente nas margens dos rios navegáveis como o Paraguaçu, por exemplo, onde se situavam as terras da antiga Capitania de Antônio Dias Adorno, onde abriam estradas e onde surgiram as povoações de Cachoeira, do seu lado Ocidental, São Félix, e subindo um pouco mais, Muritiba, que nasceu sob a invocação de São Pedro Velho do Monte da Muritiba, cuja freguesia foi criada em 1705 por Sebastião Monteiro de Vide, 5º Arcebispo da Bahia e Primaz do Brasil.


Dados Gerais

Muritiba possui 28.889 habitantes, segundo dados do Censo Demográfico 2010, que se dividem entre a sua Zona Urbana e Rural. Somando todo o território, o município tem uma área total de 89 km², o que representa 0,0196% do estado, 0,0071% da região e 0,0013% do território brasileiro. De acordo com o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD, o IDH do município é de 0,676. 


Formação Administrativa 


Em 1889, por decreto assinado pelo Governador do Estado da Bahia, Dr. Manoel Vitorino, São Félix foi desmembrado do Município de Cachoeira, figurando Muritiba como Distrito de São Félix. A Lei nº 1349, de 08 de agosto de 1919, elevou Muritiba à categoria de Vila e município, como território desmembrado do de São Félix. A sua instalação ocorreu a 1º de janeiro de 1920.
Em 1922, a Lei estadual nº 1568, de 03 de agosto daquele ano, elevou Muritiba à categoria de Cidade e Termo. Na Divisão Administrativa do Brasil referente a 1933, Muritiba figura com três Distritos: Muritiba, São José do Aporá e Cabeças, este criado pela Lei Provincial nº 2149, de 14 de maio de 1881.
Nas divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 1937, como também no quadro anexo ao Decreto Lei Estadual de nº 10724, de 30 de março de 1938, o município de Muritiba subdivide-se em 04 Distritos: Muritiba, São José do Aporá, hoje Itaporã, Cabeças, hoje emancipado, com a denominação de Governador Mangabeira, e Santo Antônio do Jordão, hoje Geolândia. A situação permaneceu inalterada até que a Lei nº 628, de 30 de dezembro de 1953, criou mais um Distrito, o de Cabaceiras do Paraguaçu, onde, em 14 de março de 1847.
Em 1962, se deu o desmembramento de Governador Mangabeira e em 1989, o desmembramento de Cabaceiras do Paraguaçu, ficando atualmente com 02 Distritos: Muritiba e São José do Itaporã.



História da escola

Situada no recôncavo da Bahia, a cidade de Muritiba tinha como a principal fonte de renda de sua população a agricultura, plantações de fumo, mandioca, etc. antes da década de 70 só existia escolas primarias no município, como a escola Alcides de Almeia e Escola Castro Alves que fornecia a educação primaria, mas o ginásio que é o ensino fundamental II não existia no município até o momento, o que impossibilitava que a maioria dos alunados do município prosseguirem com os seus estudos, pois como a maioria da população era carente e não tinham poder econômico para deslocarem os seus filhos para cidades onde existiam a modalidade de ensino do fundamental II. A Professora e Diretora da Escola polivalente Neldiran, se recorda da criação e implementação da escola polivalente no município, que a mesma afirma ter sido uma conquista politica muito acirrada na época. muitos dos muritibanos comemoraram, pois os seus filhos não teriam que ficar se arriscando em estradas para poder estudar, quando esses podiam pagar um trasporte ou alimentação para o sustento desse aluno. A professora enfatiza que no inicio a escola não funcionava no mesmo prédio que ela está instalada hoje em dia, ficaram alojados em outro prédio até o  atual ficar pronto, ela também conta que o aprendizado era totalmente voltado para o tecnológico, segundo a professor ela afirma " nos saímos preparados para a vida, pois as politicas publicas dava total autonomia para os professores, esses mesmos professores vinham de graduações da UFBA, UEFS e desempenhavam um grande trabalho, hoje em dia a escola enfrenta diversos problemas estruturais, com o grande índice de evasão escolar, mas a missão de formar um cidadão critico, disciplinado e com bons valores não apenas para a sociedade  Muritiba, mas também para a vida. 

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